Após a aprovação por unanimidade pelo Douto Plenário de proposição apresentada pelo Conselheiro Nelson Chaves, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA), realizou durante Sessão Especial, nesta terça-feira, 13, a inauguração de três espaços batizados em homenagem aos ex Conselheiros Clóvis de Moraes Rêgo, José Maria de Azevedo Barbosa e Lucival de Barros Barbalho.
Clóvis Moraes Rêgo deu nome ao Espaço Cultural do TCE, localizado no hall de entrada do tribunal. José Maria de Azevedo Barbosa será, a partir desta data, o nome da Sala das Togas do TCE. Nesta sala, ficam guardadas as becas dos Conselheiros que as utilizam durante as sessões plenárias realizadas no tribunal.
Lucival de Barros Barbalho é o nome da Sala dos Aposentados do TCE. Local de apoio destinado a todos os servidores e servidoras aposentadas do TCE, às suas disposições sempre que eles ou elas quiserem ou necessitarem vir requerer qualquer documento expedido pelo tribunal. De acordo com todos os Conselheiros, nada mais justo que seja reservado um espaço para esses servidores que já deram as suas contribuições para um sempre melhor funcionamento e cumprimento da missão institucional do Tribunal de Contas do Estado.
Cerimônia marcada pelo reconhecimento e emoção
Tão logo declarou aberta a sessão especial e saudou os presentes – entre eles o ex governador Alacid Nunes -, a presidente do TCE, Conselheira Lourdes Lima, convidou o autor da proposição, Conselheiro Nelson Chaves, para que ele fizesse o uso da palavra e saudasse os familiares dos homenageados. Em seu pronunciamento, o Conselheiro Nelson Chaves disse ter tido a felicidade de conhecer, em momentos diferentes da sua vida, os três homenageados. Ele também afirmou que esta sessão poderia ser chamada de “Sessão das Emoções”.
Sobre o conselheiro e ex governador Clóvis de Moraes Rêgo, Nelson Chaves destacou a paixão dele pela cultura, pelo Pará, e o seu especial zelo e desvelo pela história e desenvolvimento do seu estado natal, além do ex conselheiro ter sido um pesquisador incansável. A respeito de José Maria de Azevedo Barbosa, o Conselheiro lembrou toda a sua cordialidade e generosidade quando de sua chegada à Corte de Contas, em meados dos anos 90, bem como da sua dedicação integral ao TCE. Ele lembrou, ainda, o quanto afetuoso era o ex conselheiro no trato com todos no Tribunal.
Já em relação ao Conselheiro Lucival de Barros Barbalho, o propositor das homenagens deu destaque a sua simplicidade (tal qual os outros dois homenageados), lembrou o seu amor pela vida e pelas pessoas, disse ter tido o privilégio de tê-lo conhecido desde o início da sua juventude, graças as relações de amizade que com ele mantinha, seu pai, Waldemar, e reiterou a satisfação que acometia Barbalho ao dedicar-se a tarefa de melhorar as condições de trabalho dos servidores do TCE.
Nelson Chaves registrou, também, uma curiosidade que marcou os três homenageados, além da passagem pelo TCE: Todos prestaram serviços ao Município de Belém, seja na administração direta (Moraes Rêgo e Azevedo Barbosa), seja como legislador (Barbalho). À Belém e ao Pará, todos, segundo Chaves, devotaram relevantes préstimos em seus benefícios e desenvolvimento. Ao final do seu pronunciamento o Conselheiro citou o compositor Heitor Villa Lobos que escrevera:
“A lua repousa no mar
A rosa descansa no jardim
E o amor dorme no coração”.
O Conselheiro Nelson Chaves parafraseou o compositor brasileiro e disse que, com as homenagens, os três conselheiros “acordam” nos corações dos servidores do TCE.
Após o pronunciamento de Nelson Chaves, a presidente do TCE, Lourdes Lima, cedeu a palavra à procuradora do Ministério Público de Contas junto ao TCE, Iracema Braga, a qual proferiu um discurso onde destacou os currículos dos homenageados, as suas contribuições ao TCE e a vida pública, bem como do mérito de cada um em receber as homenagens.
Em seguida, se pronunciaram o filho de Moraes Rêgo, Ronaldo, o filho de Azevedo Barbosa, Sérgio, e Lucilene, filha do Conselheiro Lucival Barbalho. Após as manifestações dos filhos dos homenageados, a presidente do TCE, Conselheira Lourdes Lima convidou a todos para que acompanhassem o descerramento das placas comemorativas e as exposições que acontecem, neste momento, no Espaço Clóvis Moraes Rêgo. Uma feita por artesãos de Abaetetuba, chamada “Brinquedos de Miriti”, e a outra, “Olhar do Filho”, com obras do artista plástico Ronaldo Moraes Rêgo, um dos filhos do homenageado. Antes de encerradas as homenagens, houve apresentação de um instrumentista que tocou bossa nova num saxofone e a apresentação do Coral do TCE.
Espaço Cultural aberto à sociedade
O Espaço Cultural Clóvis Moraes Rêgo é um local que está disponível para a realização de manifestações culturais de natureza literária, exposições artísticas, apresentações de solos musicais, do coral do TCE, e, ainda, de mostras de fotografia, entre outras iniciativas.
De acordo com a presidente do TCE, Conselheira Lourdes Lima, essas manifestações podem ser apresentadas tanto por servidores do tribunal, quanto por cidadãos que manifestarem interesse em realizá-las, bastando, para tanto, que esses artistas tenham as suas solicitações aprovadas previamente pela presidência do TCE.
