Consª. substituta Milene Cunha profere palestra no I Laboratório Boas Práticas do Controle Externo

Reunindo membros e técnicos dos tribunais de contas em Cuiabá (MT), e com temas relacionados às atividades de auditoria e fiscalização, ao estímulo à transparência, controle social e à melhoria da gestão interna dos tribunais de contas, tudo em consonância com o Programa Qualidade e Agilidade dos Tribunais de Contas (QATC), o TCE do Mato Grosso realizou, em parceria com a ATRICON, o I Laboratório de Boas Práticas de Controle Externo. O evento aconteceu nos dias 03 e 04 de setembro.

O evento também teve como objetivo compartilhar conhecimentos consolidados e resultados efetivos nas instituições de controle externo. Convidada pelos organizadores, que contaram ainda com o apoio da AUDICON, a conselheira substituta do TCE-PA, Milene Cunha, presidiu os trabalhos da oficina temática “Contas de Gestão”, durante a qual integrantes dos tribunais de contas de Pernambuco e do Maranhão abordaram, respectivamente, a importância dos dados estruturados para a transparência (Open Knowledge Brasil), a efetividade das auditorias concomitantes e a análise de legitimidade dos gastos pelos órgãos de controle externo.

Ainda durante a programação, a conselheira substituta palestrou sobre “Diagnóstico dos Conselhos Sociais: A Efetividade dos Conselhos de Alimentação Escolar”. O tema é semelhante ao trabalho que ela tem coordenado no âmbito da Rede de Controle da Gestão Pública no Estado do Pará.

Em meio à realização do laboratório, Milene Cunha participou de reunião na presidência do TCE-MT, em que reconheceu a importância do evento, o que, segundo ela, somente se reforça, na medida em que a diretoria da ATRICON manifestou interesse de que este modelo passe a constar na agenda oficial da instituição, por ser vitrine de boas práticas para todas as instituições de controle externo.

“O evento do TCE-MT foi muito importante por permitir a troca de experiências e informações de boas práticas relacionadas ao controle externo, amplificando, assim, o processo de aprimoramento do controle. Acredito ser muito importante que haja a internalização dessas boas práticas pelos demais tribunais de contas. As experiências individuais são extremamente virtuosas, mas o fortalecimento, a credibilidade e a efetividade do controle externo brasileiro dependem que todos os tribunais de contas atuem em sintonia e em rede, em prol do bem estar coletivo”, ressaltou a conselheira substituta.